A geração de leads é um esforço conjunto entre Vendas e Marketing para atrair clientes em potencial. Ela é muito importante, ajudando a definir o sucesso comercial do negócio em curto, médio e longo prazo.
No atual cenário, ela deve ser orientada a transformar interesse em oportunidades reais, com dados, processos e inteligência de Go-to-Market. Tanto é assim que 58% das lideranças de negócios Business to Business (B2B) declara que esse é um ponto-chave para suas operações mercadológicas.
E mais: 40% deles afirmam que precisam melhorar nessa área, sobretudo no que diz respeito ao alcance de leads qualificados, segundo estudo global da Gartner.
Sobre isso, vamos te ajudar a refletir aqui.
Continue lendo para entender:
Geração de leads é o processo de identificar e atrair potenciais clientes utilizando diversas estratégias. Por exemplo, via automação de ações de marketing para captar dados de contato, como nome, e-mail e telefone, de indivíduos que demonstram interesse nos produtos ou serviços oferecidos.
Essas informações permitem a construção de uma base de dados de prospects. Estes, bem nutridos, são convertidos em clientes através de campanhas de Marketing e Vendas direcionadas.
O objetivo central de uma estratégia de geração de leads é aumentar o número de oportunidades de vendas. Consequentemente, potencializar o crescimento sustentável do negócio.
Em uma estratégia de geração de leads bem elaborada, os leads se movimentam no funil de vendas. Isso percorrendo três etapas principais: topo, meio e fundo.
Nem sempre esse movimento se dá com total linearidade. Contudo, é importante que o time tenha essa visão metafórica bem assimilada. Pois ela o ajuda a organizar a operação e também a pensar meios de tratar as oportunidades.
Digamos que estamos falando de uma iniciativa Inbound – mais adiante detalharemos esse método. Veja, a seguir, um detalhamento das etapas do funil neste caso.
No topo, também conhecido como etapa de descoberta ou atração, o objetivo é atrair visitantes para o site e landing pages. Faz-se isso por meio de conteúdos relevantes publicados em canais como blogs, e materiais como ebooks, entre outros.
Aqui, os visitantes fornecem suas informações de contato em troca de materiais de valor, transformando-se em leads.
No meio, os leads são nutridos através de conteúdos mais específicos e personalizados, que respondem às suas necessidades e dúvidas.
Estratégias como e-mail marketing, webinars e estudos de caso são comuns nesta fase.
Basicamente, o objetivo é educar e engajar os leads. Sobretudo demonstrando como a empresa pode resolver seus problemas.
Além disso, pode-se objetivar a geração de leads qualificados para marketing (MQLs). Isto é, aqueles que demonstram um maior interesse e engajamento, e são preparados para serem passados para a equipe de vendas.
No fundo do funil, os leads estão prontos para tomar uma decisão de compra. Eles são chamados de leads qualificados para vendas (SQLs), pois apresentam alta probabilidade de conversão.
Nesta etapa, eles são abordados diretamente por Vendas com ofertas específicas, demonstrações de produtos, e propostas comerciais personalizadas.
Embora pareçam sinônimos, geração de demanda e geração de leads cumprem papéis distintos.
A geração de demanda busca ampliar o interesse pelo problema e pela solução. Ela trabalha visibilidade, educação do mercado e fortalecimento de autoridade. Assim, prepara o terreno para que as próximas etapas tenham mais eficiência.
Já a estratégia de geração de leads, como vimos, foca em capturar dados de contato de potenciais clientes. Sua missão é transformar interesse em registros concretos dentro do funil de vendas.
Formulários, landing pages e abordagens comerciais estruturadas são instrumentos centrais – veremos isso em detalhe mais adiante. Desse modo, a empresa consegue acompanhar cada oportunidade com mais precisão.
A geração de demanda atua antes, abrindo espaço para a conversa. Em seguida, a geração de leads converte essa atenção em relacionamento mensurável.
Quando as duas frentes trabalham de forma integrada, o funil fica mais previsível. Consequentemente, Marketing e Vendas ganham ritmo contínuo de entrada de oportunidades.
Quanto à importância da geração de leads, ela fica clara ao alimentar o funil de vendas com oportunidades para os vendedores trabalharem. Logo, quanto maior for o volume de leads gerados, maior é o contingente deles que será convertido em clientes de fato.
Depois que um lead qualificado é identificado, cabe à equipe comercial entrar em contato com ele e, por fim, fechar a venda.
Por isso, quanto mais informações disponíveis, mais fácil será essa conversão.
Todo um trabalho é realizado antes da qualificação. Visando familiarizar os potenciais clientes com as ofertas e prepará-los para uma decisão de compra (nutrição de leads).
É válido pontuar também que, na maioria dos negócios B2B, o processo de geração de leads costuma ser bastante complexo.
Ele, cada vez mais, consiste em acessar informações valiosas do público-alvo (como perfil de consumo, padrão de comportamento, entre outras). Além disso, entender os canais de vendas e comunicação para definir as diretrizes de interação e traçar meios para captar e qualificar os leads.
Em linhas gerais, podemos dizer que esse esforço é empreendido de duas maneiras: Inbound e Outbound.
Confira, nos tópicos que seguem, o que diferencia essas duas abordagens.
Na geração de leads Inbound, usa-se conteúdos e campanhas para atrair visitantes aos canais digitais da empresa (site, páginas de produtos ou serviços, landing pages, blog etc.).
A partir disso, envolve-se a audiência até identificar qual percentual dela é considerada, de fato, um lead qualificado para marketing.
Com essa prática, a empresa ajuda seus clientes em potencial a definir, pesquisar e resolver problemas e a tomar melhores decisões de compra. Faz isso, conduzindo os leads em uma jornada previamente pensada até o processo de tomada de decisão.
Já a geração de leads Outbound consiste em abordar potenciais clientes independentemente de eles terem solicitado ou manifestado interesse nos conteúdos da empresa.
Nesse cenário, usa-se o envio de e-mails para bases externas, as cold calls, a publicidade paga, o envio de correspondências/mala direta etc.
→ Dê o play no vídeo a seguir e confira quais são as estratégias mais atualizadas para gerar demanda qualificada:
→ Leia também:
Classificar os tipos de leads ajuda a entender quem está pronto para comprar. Também mostra quem ainda precisa ser educado.
Além disso, orienta o esforço das equipes de Marketing e Vendas. E, por fim, é a base para qualquer priorização com dados e IA.
Com isso em mente, confira, a seguir, um detalhamento dos diversos tipos de leads.
Leads frios estão nos primeiros contatos com a empresa. Eles conhecem pouco o problema e quase nada da solução.
Costumam chegar por campanhas de topo de funil ou listas frias. Por isso, exigem nutrição longa, com foco em educação e reconhecimento de necessidade.
No contexto B2B, leads frios dificilmente devem ir direto para o time de Vendas.
É mais eficiente ativar fluxos de e-mail, conteúdos educativos e anúncios de reforço. Assim, o time comercial foca apenas quando surgem sinais concretos de interesse.
Leads mornos já entenderam melhor o problema. Eles visitam o site, interagem com conteúdos e demonstram curiosidade recorrente.
Ainda não têm urgência de compra, mas avaliam alternativas. Portanto, estão em um estágio intermediário da jornada.
Aqui, a geração de leads deve combinar educação e estímulos de avanço. Por exemplo, usando ferramentas de automação para acompanhar interações e ajustar mensagens.
Deve-se considerar que este tipo de lead costuma reagir bem a cases de sucesso, webinars e comparativos objetivos.
Leads quentes têm alta intenção de compra declarada ou evidente. Eles pedem demonstrações, levantam mão em formulários ou respondem abordagens rapidamente.
Normalmente já compararam fornecedores e definiram orçamento. Logo, estão próximos da decisão.
Nesse ponto, atrasar a abordagem comercial significa perder oportunidades. O ideal é ter regras claras de encaminhamento imediato para Vendas.
Com apoio da Inteligência Artificial na priorização de leads, esses contatos sobem para o topo da fila do time.
Leads qualificados por informação, ou IQL, buscam conhecimento inicial. Fazem isso, normalmente, baixando materiais amplos, lendo guias e participando de conteúdos introdutórios.
Eles ainda não deixaram claro se querem resolver o problema agora. Por isso, são valiosos para ampliar a base e nutrir o pipeline futuro.
Na geração de leads B2B, os IQL alimentam o topo do funil com volume qualificado.
A principal tarefa é entender quais perfis merecem nutrição mais intensa. Isso cruzando dados de empresa, cargo e engajamento, entre outras táticas.
Leads qualificados por marketing, ou MQL, passam por critérios definidos pelo Marketing. Eles atingem níveis de engajamento, perfil e interesse considerados relevantes.
Em geral, já reconhecem o problema e avaliam soluções possíveis. Isto é, estão prontos para uma abordagem mais consultiva.
A geração de leads eficiente transforma IQL em MQL de forma contínua.
Esse movimento depende de segmentação por perfil de cliente ideal (ICP) e sinais de intenção. O que remete à necessidade de uso de plataformas de inteligência de Go-to-Market – para automatizar essa triagem.
Leads qualificados por vendas, ou SQL, foram avaliados pelo time comercial.
A equipe confirma necessidade, orçamento e autoridade de decisão. Também valida se há aderência real entre problema e solução.
Feito isso, os SQLs são classificados como oportunidades ativas de negócio.
É importante ressaltar que a passagem de MQL para SQL precisa ser objetiva e mensurável. Caso contrário, Vendas recebe leads ainda imaturos e perde confiança em Marketing.
Leads qualificados por produto, ou PQL, experimentaram a solução na prática.
Geralmente vieram de teste gratuito, prova de conceito ou piloto. Logo, já sentiram valor concreto e conhecem funcionalidades essenciais.
Eles têm, por isso, barreiras menores para avançar na negociação.
Em negócios B2B, PQLs são comuns em modelos por assinatura ou SaaS.
O desafio com eles é acompanhar o uso do produto, o engajamento e a maturidade do caso de uso. Com isso, o time de Vendas entra no momento certo – usando argumentos baseados em dados reais.
Sales Accepted Lead, ou SAL, é o lead aceito formalmente por Vendas. Isso porque ele passou pelos filtros de Marketing e foi “aprovado” pela área comercial.
Essa etapa reduz ruídos e desalinhamentos entre os times. Além disso, ajuda a organizar responsabilidades sobre cada contato.
Em geração de leads B2B, definir critérios de SAL evita desperdício de esforço.
Marketing sabe exatamente o que entregar; Vendas sabe o que esperar. Normalmente, essas equipes contam com ferramentas de CRM e inteligência comercial que sustentam o controle com indicadores claros.
→ Para não confundir SAL com SQL, dê uma olhada nesta tabela:
|
SAL (Sales Accepted Lead) |
SQL (Sales Qualified Lead) |
|
|
Definição |
Lead aceito formalmente por Vendas após triagem de Marketing. |
Lead qualificado por Vendas como oportunidade real. |
|
Momento no funil |
Etapa entre MQL e SQL, de aceitação. |
Etapa de oportunidade ativa / negociação. |
|
Foco |
Verificar critérios mínimos alinhados entre Marketing e Vendas. |
Validar necessidade, orçamento, autoridade e timing. |
|
Responsável |
Time de Vendas, em checagem rápida de aceitação ou rejeição. |
Time de Vendas, em análise mais profunda e consultiva. |
|
Principais critérios |
Perfil da empresa, cargo, segmento, aderência básica ao ICP. |
Fit da solução, problema confirmado, budget e decisores. |
|
Estágio no CRM |
Coluna “Aceito por Vendas” ou similar. |
Coluna “Oportunidade” ou “Negociação”. |
Seeds, Nets e Spears são termos usados para designar leads pela origem da oportunidade. Basicamente:
Ao combinar essa visão de origem com temperatura e qualificação, o cenário fica completo. Leia-se: gestores passam a enxergar quais tipos de leads funcionam melhor em cada canal.
→ Leia também:
Para alcançar consistência na geração de leads, é preciso combinar diferentes frentes de atuação. Isso envolve o uso de canais variados, mensagens específicas e dados qualificados.
Com isso em mente, confira, a seguir, algumas estratégias úteis.
O marketing de conteúdo organiza temas conforme as etapas do funil.
Conteúdos de topo geram tráfego e reconhecimento do problema. Já materiais de meio aprofundam a análise e comparam caminhos possíveis. E conteúdos de fundo, por sua vez, ajudam o lead a decidir pela solução mais aderente.
A partir disso, cada peça passa a ter um objetivo claro de conversão.
São produzidos e publicados guias, planilhas, estudos de caso, calculadoras… Tudo pensado para atrair leads com níveis diferentes de maturidade.
Atenção: nessa estratégia, é preciso conectar os conteúdos ao perfil de cliente ideal, pois isso garantirá que a base construída seja de fato qualificada. Em outras palavras, a geração de leads irá além do volume; passará a ser orientada por valor.
Landing pages específicas concentram a oferta de um único material ou proposta. Elas reduzem distrações e orientam o visitante para uma ação principal.
Formulários capturam apenas os dados realmente necessários em cada etapa. Assim, diminuem fricção e aumentam a taxa de conversão. Em seguida, é possível ir enriquecendo o cadastro de forma progressiva.
Cada nova interação complementa informações de cargo, segmento, porte e desafios.
Campanhas de mídia paga direcionam a mensagem certa para públicos específicos. Elas funcionam bem quando são feitas segmentações por cargo, setor, localização e interesse.
A ideia é garantir que o orçamento gasto vai refinar o alcance. Para tal, são usados termos de busca ligados à dor do cliente que atraem leads com intenção clara.
Nesta estratégia, criativos alinhados ao funil conduzem o clique diretamente para páginas de conversão. Ela também deve ser ancorada na análise contínua de custo por lead.
As redes sociais potencializam a geração de leads com relacionamento constante. Por meio dela são difundidas publicações educativas, que constroem autoridade sobre temas relevantes ao público-alvo.
Além disso, interações em comentários e mensagens diretas aproximam decisores de compra. E links estratégicos levam os contatos para materiais ricos e formulários.
Em paralelo, práticas de social selling fortalecem o papel dos vendedores.
Perfis pessoais bem trabalhados ampliam o alcance das mensagens da empresa. Bem como a participação em grupos, lives e debates. Tudo para gerar oportunidades orgânicas de conversa.
Webinars e eventos virtuais reúnem audiência qualificada em torno de um tema específico.
A inscrição já funciona como um filtro inicial de interesse.
Durante o encontro, perguntas e interações revelam necessidades prioritárias. Depois, os participantes alimentam fluxos de nutrição e cadências de Vendas.
Na prática, esse formato aproxima especialistas, prospects e clientes em potencial. Normalmente por meio de demonstrações ao vivo, que ajudam a tangibilizar benefícios e casos de uso.
Além disso, materiais complementares aprofundam o relacionamento após o evento.
→ Leia também:
A prospecção Outbound segue essencial na geração de leads B2B complexos. Ela permite abordar contas estratégicas que ainda não interagiram com a marca.
Dentro disso, deve-se evitar listas frias; preferir aquelas baseadas em dados externos. Só assim é possível detectar sinais de crescimento, mudanças e movimentos relevantes nas empresas-alvo.
Também é importante observar critérios como fit com o ICP, momento de compra e risco orientam a priorização. Nisso, agentes de IA ajudam. Eles sugerem contatos, mensagens e cadências adequadas.
→ Baixe agora nosso kit com materiais para estruturar a cadência de outbound, modelos de mensagens, dicas de especialistas e muito mais:
Indicações e parcerias também são fontes poderosas de geração de leads qualificados. Isso porque clientes satisfeitos tendem a recomendar a solução para sua rede.
Deve-se trabalhar com programas estruturados de referência, que estimulem com benefícios claros.
Ao mesmo tempo, parceiros de negócios ampliam o alcance em segmentos específicos. Logo, é importante fazer alianças com consultorias, integradoras e outras empresas complementares.
Esses parceiros já conhecem as dores de suas carteiras de clientes. Por isso, conseguem identificar oportunidades em que o produto ou serviço agregará valor.
Por fim, testes gratuitos e provas de conceito aproximam geração de leads de decisão.
Nessa abordagem, o potencial cliente experimenta a solução antes da compra. Ele tem acesso ao uso real, o que fornece à empresa dados concretos sobre aderência e impacto esperado.
É uma estratégia que reduz incertezas e encurta o ciclo de vendas.
Demonstrações guiadas complementam essa experiência com leitura consultiva dos resultados. Elas, inclusive, têm o poder de envolver todo o comitê de decisão.
Ao mesmo tempo, relatórios de uso e ganhos estimados alimentam discussões internas do cliente. Assim, a geração de leads se conecta diretamente à construção de cases e propostas.
→ Dê o play no vídeo a seguir e confira o que esses especialistas apontam como caminho para potencializar a geração de leads qualificados:
A diversificação dos canais de geração de leads tem um papel importante, pois ela ajuda a alcançar diferentes segmentos do público-alvo e a maximizar a captação de potenciais compradores.
Com isso em mente, confira, na tabela a seguir, alguns canais muito úteis para negócios dos mais variados setores.
|
Canais diretos |
Canais indiretos |
|
Site da empresa
|
Parcerias e afiliados
|
|
E-mail marketing
|
|
|
Redes sociais
|
Marketplaces e outras plataformas de vendas online
|
|
Publicidade Paga (PPC)
|
Publicidade display
|
|
Webinars e eventos virtuais
|
Participação em feiras e eventos organizados por terceiros
|
|
Telemarketing
|
Até aqui você já entendeu que a geração de leads é uma estratégia. Logo, sabe que sua eficácia tem que ser mensurada.
Para isso, precisa ser amparada por indicadores e métricas. Isto é, medidas quantificáveis e qualificáveis que demonstram se há ou não avanços nessa área – inclusive o retorno sobre os investimentos (ROI).
Confira, a seguir, quais são as mais importantes.
O Custo por lead (CPL) mostra quanto a empresa investe para gerar cada novo contato. Ele considera gastos com mídia, ferramentas, produção de conteúdo e equipe.
Compará-lo entre canais ajuda a investir apenas onde há eficiência real.
Basicamente, quando o CPL sobe demais, é sinal de que algo na estratégia precisa ser revisado.
Já o Custo por aquisição (CAC) indica quanto custa transformar leads em clientes. Ele conecta geração de leads, nutrição e fechamento de vendas. Por isso, é uma das métricas centrais para avaliar retorno sobre investimento (ROI).
Ao cruzar CAC com receita gerada, fica claro em quais canais faz sentido ampliar o orçamento.
→ Leia também:
A taxa de conversão é a porcentagem de pessoas que realmente demonstram aderência aos produtos ou serviços e, portanto, converteram em leads durante uma campanha específica, por exemplo.
Em campanhas específicas, essa métrica mostra se a proposta de valor está clara. Neste sentido, uma taxa baixa sugere ajustes em oferta, página de destino ou segmentação de público.
→ Leia também:
Corresponde ao percentual de potenciais compradores que são aderentes às ofertas da empresa e merecem uma atenção diferenciada, mais precisa e ágil, dos vendedores.
A taxa de conversão de MQL em SQL mostra quantos leads de Marketing viram oportunidades de Vendas.
Ela funciona como um termômetro do alinhamento entre as duas áreas.
Quando essa taxa é baixa, pode haver problemas em critérios de qualificação ou passagem de bastão.
Ao melhorá-la, a empresa reduz desperdício de esforço e aumenta eficiência do funil.
O tempo de resposta ao lead indica quanto tempo a equipe leva para fazer o primeiro contato. Monitorá-lo ajuda a ajustar rotinas e priorização da equipe comercial.
Em B2B, respostas rápidas tendem a aumentar engajamento e agendas de reuniões. Já respostas demoradas abrem espaço para concorrentes mais ágeis.
O valor de vida do cliente (LTV) Ajuda a projetar a receita que um único cliente irá gerar ao longo de sua relação com o negócio.
Ela pode ser influenciada por muitas facetas das operações de Marketing, como upsell e atendimento ao cliente.
Para projetar o valor da vida do cliente, os elementos levados em consideração são:
A partir disso, Marketing e Vendas priorizam leads com maior probabilidade de fechamento, em vez de trabalhar apenas volume. Ademais, agentes de IA conseguem recalibrar esses scores continuamente, incorporando novos dados de comportamento e resultado.
Confira agora uma lista de táticas para alavancar a estratégia de geração de leads da sua empresa!
O início de tudo está no reconhecimento do perfil de cliente ideal do seu negócio. Ou seja, saber qual é o tipo de conta mais adequada a ser prospectada.
Para tal, é preciso identificar:
Sabendo qual é o perfil de cliente ideal, um nível mais profundo de pesquisa é recomendado: descobrir quem são os indivíduos-chave, os decisores de compras dentro dessa empresa.
Logo, é preciso desenhar as buyer personas que, em síntese, são representações aproximadas das características das pessoas que decidem ou influenciam a aquisição de produtos e serviços.
Na prática, você deve levantar informações como:
Com o perfil de cliente ideal e as buyer personas bem mapeadas, parte-se para a estruturação dos canais de interação com os potenciais clientes. Isso tanto do ponto de vista Inbound quanto Outbound.
Neste exercício, cabe descobrir em quais redes sociais os leads costumam socializar online e como eles chegam até o site da sua empresa ou às páginas de produtos e serviços.
Isso vai ajudar a pensar em que tipo de conteúdo produzir e os melhores horários para fazer contato telefônico, por exemplo.
Em seguida, parte-se para a estruturação de campanhas completas de geração de leads tanto Inbound quanto Outbound.
Essa atividade, feita de maneira colaborativa entre Marketing e Vendas, deve levar em consideração o perfil de cliente ideal, as buyer personas e os canais nos quais se quer implementar as campanhas.
A produção de conteúdo e o alinhamento do discurso comercial são passos que vêm na esteira de tudo o que foi realizado até aqui. Eles devem estar bem alinhados, uma vez que todas as interações dos clientes em potencial devem proporcionar uma experiência única.
Dessa forma, se um lead visualizou as descrições das ofertas no site e recebeu uma mala direta ou uma chamada, ele não vai perceber discrepâncias nas abordagens. Pelo contrário, vai sentir que há organização e coerência comunicacional.
Tática que deve ser constantemente revisitada, a integração entre Marketing e Vendas é o que vai garantir o sucesso da estratégia de geração de leads.
É preciso, portanto, criar condições para o intercâmbio contínuo de ideias e dados em uma mão dupla. Sem isso, os desencontros e a competição pouco saudável tendem a se impor, o que prejudica os resultados em médio e longo prazo.
Por fim, para tornar a geração de leads da sua empresa altamente profissional e orientada a resultados, conte com soluções e serviços tecnológicos.
Entre as muitas plataformas disponíveis hoje no mercado, as que não podem faltar são:
É um software dedicado ao gerenciamento de todos os processos da empresa. A visão unificada, a organização e a parametrização oferecidas por um ERP, além de garantirem o melhor funcionamento da companhia, também contribuem para que a percepção final do cliente seja positiva.
Um software de Gestão de Relacionamento com o Cliente é usado para cuidar exclusivamente da sua relação com seus clientes, por isso, oferece uma série de funcionalidades que não existem no ERP. Além de reunir e organizar as informações estratégicas sobre sua base de clientes, o CRM também oferece insights sobre perfil, aderência aos produtos e serviços e principais elogios e reclamações.
Esse tipo de sistema facilita o manejo inteligente de grandes volumes de informações internas e externas (Big Data) e também a obtenção de insights neles (Analytics). Faz isso facilitando a mineração de dados (Data Mining), além de, por meio da IA, elevar a inteligência competitiva com maior poder analítico e decisões acertadas em tempo hábil.
Já existem no mercado ferramentas que fornecem insights valiosos para conquistar novos clientes, como o Cortex Growth.
Ele facilita a prospecção e enriquecimento de dados, análise de risco e crédito e bases de dados especiais e segmentadas de acordo com os filtros desejados, de acordo com seus objetivos de negócio.
No detalhe, estamos falando de uma solução que vai além do simples registro de dados. Integra informações internas do CRM com bases externas sobre empresas e mercados. Com isso, torna-se possível enxergar o potencial de cada conta com muito mais clareza.
Ao mesmo tempo, a priorização de esforços deixa de ser intuitiva.
Basicamente porque a plataforma ajuda a definir e atualizar o ICP. Ao mesmo tempo em que identifica segmentos, portes e regiões com maior propensão à compra.
Também captura sinais de intenção e movimentações relevantes nas contas-alvo. Por extensão, torna a geração de leads mais direcionada a oportunidades com real probabilidade de avanço.
Outro ponto importante é o apoio à atuação diária de Marketing e Vendas.
A plataforma indica quais contas ativar em campanhas, cadências ou abordagens diretas. Também mostra quais leads merecem atenção imediata do time comercial. Isso faz com que gerar leads B2B, com método, se torne um exercício contínuo e – muito importante – previsível, pois é orientado por dados confiáveis.
→ Leia também:
→ Dê o play no vídeo a seguir e entenda como criar interesse e demanda em potenciais clientes que ainda não estão familiarizados com sua oferta:
Sem ela, o time de vendedores sai a campo sem saber exatamente quais potenciais clientes devem abordar.
E o mais grave: trabalham em modo de tentativa e erro, pois nem sempre estão lidando com compradores prontos para comprar.
Ao estruturar uma estratégia de geração de leads adequada, a empresa passa a ter mais previsibilidade de seu alcance no mercado. Além disso, consegue dimensionar melhor os investimentos a serem realizados e também pode mensurar seus resultados com mais precisão.
Sobre a Cortex
A Cortex é a empresa líder em Inteligência Aumentada aplicada a Go-to-Market. Saiba como otimizar o processo comercial da sua empresa, encontrando formas mais eficientes de chegar a novos clientes e fechar negócios de forma escalável. Conheça nossa solução Cortex Growth.
Ou, se tiver urgência, não perca tempo: agende uma conversa com a equipe de especialistas Cortex!