Como aprimorar o planejamento estratégico 2024 em fintechs com inteligência de dados

Como aprimorar o planejamento estratégico 2024 em fintechs com inteligência de dados

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O planejamento estratégico em fintechs tem suas particularidades. Afinal, estamos falando de um ecossistema de negócios relativamente novo, altamente disruptivo e repleto de desafios.

Ele precisa compreender, por exemplo, a corrida pelo break-even — que até o momento só foi vencida por 43% dos players brasileiros do setor. Além disso, deve considerar as regulamentações diferenciadas e o avanço da concorrência, entre outros aspectos.

Pensando nisso, trazemos neste artigo:

  • uma reflexão aprofundada sobre como deve ser o planejamento estratégico em fintechs;
  • um passo a passo para torná-lo imbatível;
  • e muito mais.

Confira!

O que é o planejamento estratégico e qual sua importância para fintechs?

O planejamento estratégico é uma atividade de gestão organizacional que visa:

  • definir prioridades;
  • concentrar energia e recursos;
  • fortalecer as operações;
  • garantir que os funcionários e outras partes interessadas estejam trabalhando em direção a objetivos comuns;
  • estabelecer acordo em torno dos resultados pretendidos;
  • e avaliar e ajustar a direção da organização em resposta a um ambiente em mudança. 

Assim define o Balanced Scorecard Institute, acrescentando também que " é um esforço disciplinado para produzir decisões e ações fundamentais que moldam e orientam o que a companhia é , a quem serve, o que faz e por que o faz". 

Quando olhamos para o universo das fintechs, podemos afirmar que o planejamento estratégico é absolutamente indispensável. Afinal, elas tiveram seu boom inicial, mas agora precisam endereçar esforços para lidar com mais concorrência; ao mesmo tempo, estão enfrentando a forte reação dos bancos e financeiras tradicionais.

No detalhe, a própria natureza das companhias do setor financeiro tecnológico exige um planejamento estratégico cuidadosamente elaborado para garantir crescimento sustentável. Isso no sentido de desenvolver uma proposta de valor única, estabelecer parcerias estratégicas, e manter o ritmo de inovação para ressoar em públicos-alvo específicos.

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Qual o passo a passo para aprimorar seu planejamento estratégico em fintechs para 2024?

Existem muitas estruturas e metodologias diferentes para planejamento de estratégia empresarial. Elas nem sempre podem ser tomadas como absolutas, contudo, há um certo padrão usado pelas companhias mais bem-sucedidas. 

Com isso em mente, veja, a seguir, algumas dicas que vão te ajudar a preparar seu planejamento estratégico em fintechs.

1. Avaliação

O primeiro passo diz respeito a um mergulho na realidade da empresa. Nesta fase, o objetivo é desenvolver uma compreensão dos ambientes internos e externos atuais.

É durante essa etapa, também conhecida como “diagnóstico empresarial”, que se deve observar os pontos fortes e fracos do negócio e como eles refletem sobre as oportunidades que o mercado está oferecendo. 

Com esse exercício, é muito comum que alguns gargalos nos processos e nas estratégias comecem a aparecer, uma vez que a autoavaliação reduz os filtros que o cotidiano operacional costuma gerar. 

2. Formulação de objetivos e metas

Dado o primeiro passo, agora já é hora de começar a estabelecer os ajustes necessários e também formular objetivos e metas a serem cumpridos em 2024. 

É sempre bom lembrar que os objetivos são áreas estratégicas contínuas e de longo prazo que ajudam a conectar a missão da empresa à sua visão. Eles devem ser holísticos, definidos conforme as grandes frentes do negócio: financeiro, vendas, operações e relacionamento com o mercado (clientes, parceiros, fornecedores etc). 

Em geral, a formulação das estratégias costuma ficar mais fácil quando a seguinte pergunta é formulada: “quais são as principais atividades que precisamos realizar para alcançar o resultado X?”.

3. Segmentação de clientes

Com visão realista da atual situação do negócio e objetivos e metas bem definidos, segmentar os clientes é o ato seguinte. Essa atitude é fundamental no planejamento estratégico em fintechs, pois elas oferecem serviços altamente qualificados.

Basicamente, não é possível localizar e trabalhar um nicho sem ter os perfis ideais de clientes bem mapeados. E mais: sem personalizar abordagens de Marketing, Vendas, Atendimento, e assim por diante.

Para tal, deve-se observar os clientes verificando minuciosamente dados comportamentais, de necessidades e características específicas. A partir disso, direcionar ofertas, dialogar e negociar será muito mais fácil, ágil e eficaz. 

4. Benchmarking competitivo

Um bom planejamento estratégico em fintechs também requer a análise minuciosa da concorrência. Isso, inclusive, é fundamental neste setor que, como já adiantamos, vê a entrada de competidores aumentar a cada dia.

Neste quesito, recomenda-se olhar para essas três frentes:

  • Processos — compreender como são realizados os fluxos de atividades e de que maneira eles podem servir de inspiração, ou mesmo, evitar erros ou gargalos
  • Estratégias — comparar modelos e abordagens de negócios, visando se igualar àqueles que trazem bons resultados, ou superar pontos fracos. 
  • Desempenho — averiguar performance em frentes específicas, tanto para adaptá-la a seu favor quanto para buscar meios de diferenciação.

5. Avaliação de tendências de mercado 

Paralelamente, é preciso dimensionar o mercado, principalmente com vistas a entender o que é tendência. Dessa forma, evita-se surpresas desagradáveis ao longo do período no qual a estratégia será executada.

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6. Comunicação da estratégia

Em seguida, é preciso garantir que todos atualizem regularmente o progresso dos objetivos em cada departamento. Isso não tem que ser árduo ou mesmo demorado. É por isso que deve fazer parte dos processos. 

Quando a empresa conta com sistemas integrados, é possível parametrizar funcionalidades que exijam essa atualização dos status dos planos de ação. Assim, gerando relatórios, vai ficar mais fácil garantir que a execução do planejamento estratégico sempre aconteça. 

7. Análise e ajustes

Por fim, é fundamental trabalhar aprimoramento e avaliação contínuos. Isso pode ser feito com métodos de gestão de desempenho, por exemplo. 

Muitas empresas não conseguem sustentar seus planejamentos estratégicos, justamente porque não conseguem inseri-los na cultura organizacional. Para isso, é importante engajar as lideranças, investir em comunicação, tornar a administração mais orientada a dados, enfim, gerir a estratégia continuamente. 

O planejamento estratégico em fintechs requer inteligência de dados

Para finalizar, é interessante considerar que o planejamento estratégico em fintechs requer inteligência de dados. Isso tanto na elaboração quanto na execução do que foi delineado como esperado para o próximo ano. 

Para tal, deve-se investir em tecnologia e nas habilidades analíticas dos profissionais envolvidos. Assim eles podem captar e processar grandes volumes de informações para, a partir delas, obter insights acionáveis.

Investindo em uma plataforma de inteligência de vendas B2B, por exemplo, as fintechs contam com funcionalidades ancoradas em Inteligência Artificial, Ciência de Dados, Analytics e Big Data. Dessa forma, conseguem:

  • conhecer em profundidade o perfil de cliente ideal;
  • enriquecer e completar os registros de prospects, clientes e até da concorrência — continuamente, pois as informações mudam ao longo do tempo;
  • dimensionar corretamente o mercado;
  • conhecer e explorar ao máximo as possibilidades dentro da carteira de clientes — que facilita segmentação, ações de upsell e cross-sell, fidelização de carteira, entre outras estratégias.
  • ter previsibilidade de vendas, faturamento e receita; 
  • mensurar e monitorar resultados em tempo real a partir de métricas e indicadores de desempenho ancorados em dados concretos. 

Além disso, um ponto importante do planejamento estratégico pode ser tratado com máxima acuracidade quando há inteligência de dados: a mitigação dos riscos. Ou seja, a revisão periódica (trimestral, semestral ou anualmente) das ameaças ao desempenho do negócio, o que permite a criação de planos de ação para minimizar seus impactos.

O que você achou das nossas dicas para o planejamento estratégico em fintechs?


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