O Custo de Aquisição do Cliente (CAC) é o valor total gasto para adquirir um novo lead, assinante ou cliente. Quanto menor ele for, melhor, pois indica que menos dinheiro foi despendido para uma nova conquista.
Sendo assim, o CAC é um dos indicadores pelos quais as campanhas de Marketing e Vendas são mensuradas. Ele está intimamente ligado com os orçamentos disponíveis. Refletindo como os esforços dessas duas áreas estão performando na estratégia global do negócio.
Mas tem mais, muito mais. E é sobre isso que vamos te ajudar a refletir ao longo deste artigo. Continue lendo para entender:
O Custo de Aquisição de Clientes (CAC) representa quanto uma companhia gasta, em média, para conquistar cada novo cliente. Ele considera todos os investimentos em Marketing, Vendas e demais ações diretamente ligadas à aquisição. Assim, oferece uma visão clara do esforço financeiro necessário para fazer o negócio crescer.
Na prática, o CAC é a soma dos investimentos dividida pelo número de novos clientes no período analisado. Entram nessa conta salários dos times, ferramentas tecnológicas, serviços terceirizados e investimentos em mídia.
Quanto mais eficiente o funil comercial, menor tende a ser esse valor.
Estamos falando, portanto, de um indicador que ganha relevância especial em mercados B2B, com jornadas de compra longas e complexas.
Nesses contextos, múltiplos decisores participam do processo e os ciclos de vendas são maiores. Portanto, acompanhar o CAC ajuda a dimensionar se o orçamento disponível sustenta a estratégia de crescimento planejada.
Vale a pena dar uma olhada no quanto empresas de diferentes segmentos do mercado investem em cada nova conquista. Para isso, recorremos ao levantamento global feito recentemente pelo Shopify (valores em média):
O CAC é importante porque conecta investimento em aquisição de clientes, desempenho comercial e sustentabilidade financeira.
Ele orienta decisões de Marketing, Vendas e estratégia de crescimento, especialmente em operações B2B com ciclos longos e complexos.
Com isso em mente, veja, a seguir, algumas razões para calcular e acompanhar o Custo de Aquisição de Clientes (CAC).
Você sabia que, mesmo com orçamentos estagnados, 63% dos CMOs apontam restrições de orçamento e recursos como principal desafio? É o que aponta um estudo da Gartner, demonstrando o aumento da pressão por comprovar o retorno de cada iniciativa de aquisição de clientes.
Ao acompanhar o CAC, você entende quanto realmente custa cada novo cliente conquistado. Isso permite comparar esse custo com a receita gerada ao longo do tempo.
Este indicador mostra, por exemplo, se o orçamento de Marketing e Vendas está sendo bem alocado. Ademais, ajuda a identificar campanhas e iniciativas com baixa performance – o que ajuda a canalizar recursos para ações mais eficientes.
Conhecer o Custo de Aquisição de Clientes por canal de aquisição permite comparar, com precisão, quais estratégias entregam melhor custo-benefício.
Você pode avaliar anúncios pagos, marketing de conteúdo, eventos, prospecção outbound e outras frentes. Com isso, fica mais simples redistribuir investimentos entre canais com base em dados.
Basicamente, a empresa reduz desperdícios e fortalece os pontos mais eficientes do funil de vendas.
O CAC é peça central nos chamados “unit economics”, que medem a rentabilidade por cliente.
Ao compará-lo com o Lifetime Value (LTV), avalia-se se cada conta gera receita suficiente para pagar a aquisição. Isso é ainda mais crítico em modelos B2B com tickets altos e contratos recorrentes.
Neste ponto, o CAC ajuda a evitar crescimento baseado apenas em volume, sem sustentabilidade financeira.
Vale saber: mais da metade dos consumidores (52%) já deixou de comprar de uma marca devido a uma experiência ruim, segundo a PwC. O que amplia o churn e, na prática, força as empresas a investir mais em aquisição para recompor receita.
Reter um cliente pode custar menos de um terço do valor necessário para adquirir um novo. Além de clientes existentes gerarem em média 10% mais receita do que novos clientes, segundo a McKinsey.
Diante disso, é importante tratar o CAC em conjunto com métricas de retenção e expansão.
Quando se trata de planejar, tendo o CAC consistentemente sob controle, ganha-se mais facilidade para projetar cenários futuros de crescimento.
Você consegue, por exemplo, estimar quantos clientes pode adquirir com determinado orçamento e qual receita potencial isso representa. O que te facilita a definição de metas comerciais realistas e alinhadas à capacidade de investimento.
Ao mesmo tempo, com o CAC sob controle, revisar rapidamente o planejamento também fica mais fácil. Sobretudo quando o ciclo de vendas se alonga ou as taxas de conversão caem.
Por fim, o CAC é um indicador-chave dentro da inteligência de Go-to-Market.
Ele mostra se o perfil de cliente ideal está bem definido e se os segmentos abordados justificam o esforço de aquisição.
Em conjunto com dados de segmentação, qualidade dos leads e taxa de conversão, o CAC orienta ajustes finos na estratégia. Assim, as decisões deixam de ser intuitivas e passam a se apoiar em análise de dados integrada entre Marketing e Vendas.
Olha isso: negócios B2B que crescem de forma consistente costumam direcionar mais de 10% do crescimento de receita anual para novos clientes. Elas acompanham esse desempenho com métricas rigorosas, como CAC por segmento e por aposta de crescimento, demonstra a McKinsey.
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De maneira geral, para calcular o CAC é preciso dividir o gasto total de entrada no mercado pelo número de clientes adquiridos ao longo do período. A fórmula, basicamente, é essa:
E o que entra nos gastos?
Normalmente essas são as despesas a serem consideradas:
Imagine uma empresa B2B de tecnologia que acompanha seus investimentos trimestralmente. Em três meses, ela investiu R$ 60.000 em marketing digital e R$ 90.000 em vendas. Nesse mesmo período, a empresa conquistou 50 novos clientes qualificados.
Para calcular o CAC, somamos todos os custos de aquisição e dividimos pelo número de clientes conquistados.
No caso, o investimento total em aquisição foi de R$ 150.000 no trimestre. Dividindo R$ 150.000 por 50 clientes, o CAC médio fica em R$ 3.000 por cliente.
Esse valor indica quanto, em média, a empresa precisa investir para trazer cada novo cliente para a base. A partir daí, fica mais simples comparar esse custo com o faturamento e a margem gerados por cada conta.
Para decisões mais robustas, o ideal é calcular o CAC por canal e por segmento de clientes. Assim, a companhia distingue, por exemplo, o CAC de campanhas digitais, eventos presenciais e prospecção outbound. Também é possível cruzar o CAC com indicadores como valor de vida do cliente, conversão e ciclo de vendas.
Em síntese, com esses recortes, gestores identificam rapidamente onde otimizar investimentos e onde o CAC já está saudável.
Ao conhecer o Custo de Aquisição de Clientes (CAC), é importante considerar o contexto de negócios no qual os números são coletados. Por exemplo, se a companhia está apenas entrando em um novo mercado, seu CAC pode ser mais alto.
Afinal, frequentemente é necessário um investimento inicial maior para fazer o Marketing funcionar em uma nova área, por exemplo.
Com isso em mente, tanto os líderes de Marketing quanto os de Vendas podem usar esse e outros indicadores para obter insights para decisões acertadas e em tempo hábil.
Vários fatores influenciam diretamente o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) e explicam por que ele varia tanto entre empresas e segmentos.
O primeiro é o mix de canais e estratégias usados na aquisição de clientes.
Campanhas muito dependentes de mídia paga tendem a elevar o CAC, especialmente em mercados competitivos. Por outro lado, canais orgânicos bem trabalhados podem reduzir o custo médio ao longo do tempo.
A qualidade dos leads gerados também pesa bastante no CAC.
Quando o perfil de cliente ideal está mal definido, muitos contatos entram no funil sem real potencial de compra. Isso aumenta o esforço dos times de vendas, alonga negociações e reduz as taxas de conversão.
Consequentemente, o custo de cada cliente fechado sobe, mesmo mantendo o mesmo orçamento de aquisição.
O alinhamento entre Marketing e Vendas é outro ponto sensível.
Quando as áreas trabalham com metas e critérios diferentes, surgem retrabalhos, oportunidades perdidas e conflitos sobre a origem dos resultados.
Um processo bem integrado reduz desperdícios ao longo da jornada, encurta o ciclo de vendas e melhora o CAC final.
Por fim, a eficiência operacional e o uso de tecnologia impactam diretamente o CAC.
A automação de tarefas repetitivas libera tempo de analistas e vendedores para atividades com maior impacto em conversão. Além disso, análises preditivas ajudam a concentrar esforços em contas com maior probabilidade de fechamento.
Normalmente, empresas que operam com processos enxutos e dados integrados tendem a sustentar CACs mais competitivos ao longo do tempo.
Como a relação custo/benefício é o paradigma de todo negócio, reduzir o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) pode muito bem ser um objetivo. Tanto no Marketing quanto na área comercial.
Agora, como fazer isso?
Confira, a seguir, um passo a passo.
Conhecer profundamente seu público-alvo é o primeiro passo para reduzir o Custo de Aquisição de Clientes.
Quando você entende quem realmente tem fit com sua solução, evita disparos genéricos e conversas improdutivas. Isso diminui o volume de leads desqualificados entrando no funil de vendas. Consequentemente, cada real investido em Marketing e Vendas tende a gerar mais clientes certos.
Para tal, consolide dados de CRM, histórico de vendas, base de leads e pesquisas de mercado. A partir desses dados, estruture o perfil de cliente ideal, segmentando por porte, setor, maturidade e potencial de receita.
Em seguida, conecte essas definições à escolha de canais, mensagens e abordagens comerciais. Assim, você passa a investir mais onde há aderência comprovada, o que reduz o CAC ao longo do tempo.
Uma jornada fluida aumenta a chance de recompra, indicação e engajamento com suas ações comerciais.
Quando isso acontece, o custo relativo para manter o crescimento diminui de forma consistente. Ou seja, a experiência passa a trabalhar a favor do CAC, e não contra.
Duas dicas práticas:
Tenha em mente que organizações que investem em experiências integradas e preditivas superam concorrentes em crescimento e resiliência. Especialmente porque criam relações mais duradouras e rentáveis, como pontua a KPMG.
Com mais e melhores contatos gerados, os gastos para encontrar contas qualificadas são reduzidos. E isso já ajuda nos custos gerais de aquisição de novos clientes.
Entre os esforços a serem empregados nessa missão, destacam-se as melhorias no posicionamento online, a multicanalidade e uma boa estratégia de Inbound Marketing.
O valor que os compradores percebem nos produtos e serviços é subjetivo, portanto, adicionar recursos que diferenciam da concorrência é muito importante.
Muitas vezes, as empresas pecam em não comunicar bem seus diferenciais, o que faz com que potenciais clientes sequer tenham a real dimensão do que é ofertado.
Uma plataforma de CRM pode ajudar a acompanhar novos clientes, seus movimentos pelo funil de vendas, quanto eles compram, incluindo quando e onde, programas de fidelidade e muito mais.
Mas é preciso ir além: contar com soluções de GTM Intelligence que, entre outras coisas, facilitam a pesquisa de prospects, incrementam a inteligência de dados dando ao time comercial mais poder analítico.
Por fim, tem a automação de Marketing. Ela permite nutrir milhares de contatos com mensagens personalizadas, sem aumentar proporcionalmente o tamanho da equipe.
Na prática, fluxos bem desenhados fazem com que os leads avancem na jornada com mais informação e preparo para falar com vendas. Assim, o time comercial concentra esforços nas contas com maior propensão de fechamento.
Isso é tão palpável que há um aumento consistente de investimentos nessa frente. Sobretudo porque 96% das empresas B2B consideram seus esforços de automatizar Marketing trazem bons resultados, mostra levantamento recente.
É importante não confundir o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) com o Lifetime Value (LTV). Esses dois parâmetros, apesar de se parecerem, apontam valores diferentes, portanto, servem a distintas finalidades analíticas.
Confira no quadro:
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DIFERENÇAS ENTRE CAC E LTV |
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Custo de Aquisição de Clientes (CAC) |
Lifetime Value (LTV) |
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O que é? |
É o quanto a empresa investe durante determinado período para transformar cada prospect em comprador, assinante ou usuário. Reúne tudo o que é gasto com Marketing, Comunicação, Vendas e outras áreas envolvidas na conquista de novas contas. |
Determina qual o valor de um cliente para a empresa enquanto permanece comprando. Isto é, quanto em média o comprador já conquistado investe durante o período em que permanece na carteira. Em síntese, é observado a partir do ticket médio e do número de vezes que o cliente repete compras. |
Para que serve? |
✔ ️Dimensionar monetariamente os investimentos no esforço de expansão de mercado. ✔ ️Embasar decisões para ações de Marketing e Vendas em termos de obtenção de leads e prospecção. |
✔ ️Dimensionar os retornos financeiros trazidos pelo cliente ao longo do relacionamento – e contextualizar o Custo de Aquisição de Clientes. ✔ ️Fornecer insights para gestores comerciais e de Marketing traçarem estratégias de relacionamento e upsell, entre outras. |
Utilidades práticas em Marketing e Vendas |
✔ ️Medir a eficiência das ações e campanhas, quantitativamente (em relação aos orçamentos investidos). ✔ ️Servir como base argumentativa para a obtenção de investimentos. ✔ ️Demonstrar o grau de dificuldade da conquista de captação de leads qualificados. E reavaliar as ações empreendidas – comparando os valores investidos com as taxas de rejeição de páginas de destino, por exemplo. |
✔ ️Justificar a solicitação de orçamentos e também a inserção de métodos e ferramentas inovadoras para campanhas mais agressivas. ✔ ️Demonstrar os ganhos de longo prazo trazidos por clientes que demandam mais tempo e dinheiro para serem conquistados. ✔ ️Esclarecer para quais clientes deve-se agir com mais dedicação nos esforços de relacionamento. Inclusive aqueles com potencial e que ainda não performam um bom lifetime value. |
Outro ponto que merece bastante atenção nesta relação CAC/LTV é a necessidade de equilibrar esses dois parâmetros.
Isso significa garantir que o retorno por cliente supere o investimento para conquistá-lo. Ademais, esse equilíbrio orienta decisões sobre crescimento, priorização de segmentos e foco comercial. Ele, quando alcançado de forma consciente, protege a saúde financeira do negócio.
Um primeiro passo é estabelecer faixas de referência para a razão LTV/CAC.
Em modelos recorrentes, muitas empresas trabalham com metas mínimas, como LTV três vezes maior que o CAC. Não é regra fixa, mas um parâmetro inicial para discussão entre Finanças, Marketing e Vendas.
Também é importante acompanhar essa razão por linha de produto, segmento e modelo comercial.
Em segmentos estratégicos, pode fazer sentido aceitar razão LTV/CAC menor, desde que haja potencial de expansão futura. Assim, o negócio evita crescer em linhas que consomem recursos sem retorno compatível.
Um ponto a se prestar atenção: esse acompanhamento não deve acontecer apenas em relatórios anuais, produzidos de forma isolada.
O ideal é criar rotinas mensais ou trimestrais, revisando a razão LTV/CAC junto com outros indicadores de performance. Dessa maneira, desvios são identificados cedo, permitindo correções mais rápidas na estratégia de aquisição e retenção.
Outro indicador decisivo é o payback do CAC, ou seja, em quanto tempo o cliente “paga” sua aquisição. Por isso, acompanhar o payback por ponto de corte e tipo de contrato ajuda a ajustar estratégias.
Se o retorno demora demais, algo provavelmente precisa mudar no funil ou na precificação.
Reduzir o tempo de payback pode envolver rever descontos, encurtar negociações ou oferecer planos mais aderentes ao perfil de uso. Em paralelo, ações de onboarding aceleram a captura de valor pelo cliente.
Por fim, equilibrar CAC e LTV exige monitoramento permanente. Isso vai além de fazer cálculos pontuais em planilhas.
Plataformas de inteligência de Go-to-Market permitem cruzar custos de aquisição, receita, churn e expansão em nível de conta. Assim, fica mais simples identificar segmentos onde o LTV cresce sem que o CAC saia do controle.
Com dados unificados, torna-se possível simular cenários antes de alterar orçamentos ou metas comerciais.
Você visualiza impactos de aumentar investimentos em determinados canais, ajustar o mix de produtos ou focar upsell em contas selecionadas. Ou seja, esse tipo de análise apoia decisões mais conscientes sobre onde crescer e em qual velocidade.
O Custo de Aquisição de Clientes é o custo total médio de aquisição de um cliente. Ou, em outras palavras, é o custo médio de fazer um cliente comprar seu produto. Para calcular seu CAC, você precisa dividir seu gasto total de entrada no mercado pelo número de clientes adquiridos ao longo do período analisado.
Contudo, esse indicador não pode ter um peso determinante em si mesmo; ele deve ser contextualizado, analisado de maneira estratégica para que insights acionáveis possam surgir. A partir disso, tomar decisões de Marketing e Vendas mais orientado por dados passa a fazer parte da sua rotina.
Com base no texto fornecido, verifiquei as frases com mais de 20 palavras. Encontrei algumas frases longas, principalmente nas descrições da tabela comparando CAC e LTV, e nas explicações de como reduzir o CAC.
Que tal, conseguimos te fazer ver o Custo de Aquisição de Clientes (CAC) por um ângulo mais abrangente?
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