Route to Market: o que é e como implementar na sua empresa

Route to Market: o que é e como implementar na sua empresa

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Route to Market é um método comercialmente incentivado de alcançar, vender e realizar transações para gerar receita e lucro dentro de um mercado ou segmento-alvo identificado. Isso conforme definição da Gartner.

Obviamente, tem muito mais que pode ser dito sobre essa temática. Especialmente porque ela é importante para indústrias em busca de expansão sustentável.

Continue lendo, pois é isso que vamos fazer aqui, conduzindo a sua leitura pelos seguintes tópicos:

O que é Route to Market?

Route to Market (RTM) é, em termos bem diretos, o roteiro que uma empresa cria para colocar seus produtos nas mãos de seus clientes-alvo. Em essência, trata da gestão estratégica de canais B2B2C. Ou seja, nele, aborda-se com ênfase, por exemplo, a gestão de canais de distribuição

Vale a pena pensar em Route to Market como um GPS da oferta: indica o caminho mais eficiente entre a indústria e o consumo. Nessa rota, entram distribuidores, atacarejos, varejistas, e-commerces, marketplaces e sellers. Além disso, o indicador avalia a experiência entregue ao varejista e ao consumidor final.

Em termos práticos, RTM é a estratégia que determina quais canais serão utilizados, como serão combinados e com qual prioridade. Assim, serve para alcançar objetivos específicos, como abrir novos mercados, fortalecer regiões-chave ou acelerar categorias em nichos importantes. 

Nos négocios B2B2C, essa lógica integra indústria, distribuidores, operadores logísticos e equipes comerciais. Ademais, conecta pontos de venda físicos ou digitais em uma mesma visão de cobertura.

É correto afirmar que Route to Market organiza atividades comerciais, logísticas e de trade para gerar valor para a empresa, os canais e os consumidores. 

Assim sendo, normalmente, é desenhado após o Go-to-Market (GTM), que define proposta de valor, públicos e posicionamento. Basicamente, enquanto o GTM foca em “o quê” oferecer e “para quem”, o RTM responde “por onde” e “como” entregar. 

Route to Market e Go-to-Market: qual a diferença?

Vale a pena nos determos um pouco mais nessa diferenciação. Isso porque Go-to-Market (GTM) e Route to Market (RTM) são conceitos próximos, porém desempenham papéis diferentes. 

O GTM define quais mercados priorizar, qual proposta de valor oferecer e como posicionar a marca. Ele orienta decisões sobre portfólio, precificação, comunicação e promessa de experiência. Assim, conecta objetivos de crescimento à forma como a empresa quer ser percebida.

Já o Route to Market traduz esse desenho estratégico em caminhos concretos até o ponto de venda e o consumidor. Ele:

  • Define quais canais serão utilizados, como serão combinados e com qual intensidade em cada região. 
  • Considera também parceiros envolvidos, acordos comerciais, restrições logísticas e capacidade de atendimento. 
  • Em resumo, organiza a execução comercial e de distribuição no território.

Nas companhias B2B2C, essa diferença fica mais clara. 

Nelas, o GTM orienta, por exemplo, quais perfis de PDV priorizar e quais categorias impulsionar em cada tipo de loja. Também define o papel de distribuidores, atacarejos, varejistas regionais, redes nacionais, sellers e canais digitais na geração de demanda. A partir daí, o RTM estrutura rotas, territórios, frequência de visita, cobertura de carteira e metas por canal.

Nesta lógica, é útil imaginar o GTM como mapa estratégico, e o RTM como o plano de percurso. Dentro disso:

  • O GTM aponta onde está o potencial e qual posição a empresa pretende ocupar em cada mercado. 
  • O RTM converte esse direcionamento em ações concretas no campo, nos canais e na base de clientes. 

Quando bem alinhados, os dois movimentos evitam desperdícios, sobreposições de esforço e lacunas de cobertura.

→ Confira, na tabela a seguir, um resumo como Route to Market se diferencia de Go-to-Market:

      Route to Market (RTM)

Go-to-Market (GTM)

Definição

Estratégia detalhada de distribuição e logística para entregar produtos.

Estratégia abrangente de lançamento de produtos ou serviços.

Foco

Canalização e logística de distribuição.

Lançamento e comercialização das ofertas.

Objetivo central

Otimizar a cadeia de suprimentos e a eficiência de distribuição para alcançar os PDVs desejados.

Alcançar sucesso comercial e adoção do mercado por meio de estratégias de posicionamento e promoção.

Principais elementos

Redes de distribuição, parceiros de canal, armazenamento, transporte.

Proposição de valor, segmentação de mercado, canais de comunicação, precificação, ações promocionais.

Aplicabilidade

Em indústrias com produtos físicos que necessitam de logística complexa.

Todos os tipos de produtos e serviços, especialmente novos lançamentos.

Medidas de sucesso

Eficiência logística, custos de distribuição, cobertura de mercado.

Aquisição de clientes, crescimento de receita, market share, experiência do cliente.

Desafios 

Complexidade logística, gestão de custos de transporte e armazenamento, otimização de estoque.

Identificação do público-alvo correto, criação de mensagens eficazes, alinhamento entre Vendas e Marketing.

 

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Quais são os componentes essenciais de uma estratégia de Route to Market?

Uma estratégia de Route to Market sólida reúne decisões coordenadas sobre mercado, canais, operações, conformidade e tecnologia. 

Esses componentes formam a base para transformar o Go-to-Market em execução consistente, sobretudo em modelos B2B2C.

Conhecimento de mercado

Tudo começa pela compreensão detalhada do mercado-alvo. 

É preciso mapear tamanho, potencial, concorrência, hábitos de compra e dinâmica regional. Além disso, convém analisar o papel de cada canal em cada território, considerando varejo independente, redes e atacarejos. 

Essa leitura orienta prioridades, define onde concentrar recursos e evita dispersão de esforços comerciais.

Segmentação de público

Em seguida, a estratégia exige segmentar clientes e pontos de venda. 

Podem ser usados porte, mix de categorias, volume potencial, localização, perfil de consumidores atendidos e maturidade digital. A partir daí, definem-se papéis para cada segmento, como expansão, defesa ou rentabilização. 

Assim, a empresa ajusta serviços, frequência de visita e ações de trade conforme a relevância de cada grupo.

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Canais de distribuição adequados

Outro componente central é a escolha e combinação de canais de distribuição. 

É necessário decidir quando atuar com venda direta, distribuidores, representantes, marketplaces ou modelos híbridos. 

Também importa definir o papel de cada canal na jornada, evitando conflitos e sobreposições destrutivas. Uma matriz que cruza segmentos, regiões e canais ajuda a visualizar lacunas de cobertura.

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Logística e operações

A estratégia de RTM depende de processos logísticos alinhados aos canais escolhidos. Isso inclui planejar nível de serviço, frequência de entrega, capacidade de armazenagem e rotas de transporte. 

Ademais, é importante integrar informações de estoque, pedidos e entregas às equipes comerciais. Dessa forma, ofertas, condições e promessas de prazo permanecem coerentes com a capacidade operacional real.

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Aspectos legais e regulatórios

Outro componente essencial envolve observar requisitos legais e regulatórios nos territórios atendidos. 

Isso abrange licenças, regras fiscais, restrições setoriais e políticas aplicáveis a distribuidores e varejistas. 

Também é necessário garantir contratos claros com parceiros, definindo responsabilidades, prazos e critérios de desempenho. Dessa forma, a empresa reduz riscos, aumenta previsibilidade e protege sua reputação nos canais.

Ferramentas tecnológicas para suporte

Por fim, a estratégia de RTM precisa de ferramentas tecnológicas que integrem dados e apoiem decisões diárias. 

Plataformas de inteligência de mercado, geomarketing, CRM e gestão de territórios permitem visualizar oportunidades e medir resultados. Elas ajudam a calibrar rotas, priorizar clientes, avaliar promoções e acompanhar indicadores por canal e região. 

Em síntese, com esse suporte, a estratégia sai do papel e se mantém em melhoria contínua.

Quais os principais desafios na implementação de uma estratégia RTM?

Mesmo empresas experientes enfrentam obstáculos recorrentes – que atrasam resultados – ao implementar uma estratégia de Route to Market. Isso porque essa iniciativa exige decisões coordenadas entre várias áreas.

Logo, vale reconhecer esses desafios desde o início. Assim, a organização pode antecipar riscos e estruturar respostas consistentes.

Aqui estão os mais urgentes:

  • Falta de visão integrada de mercado, canais e territórios, o que fragmenta decisões e gera conflitos internos desnecessários.
  • Dados dispersos, desatualizados ou pouco confiáveis, que dificultam análises sobre potencial, cobertura, clientes e desempenho por região.
  • Desalinhamento entre estratégia de Go-to-Market e desenho de RTM, criando mensagens, ofertas e rotas que não conversam entre si.
  • Escolha inadequada de canais, sem critérios claros de papel, metas e rentabilidade. Isso aumenta conflitos e eleva os custos.
  • Pouca clareza sobre perfis de clientes e pontos de venda prioritários, levando equipes a pulverizar visitas, ações e investimentos.
  • Definição imprecisa de territórios comerciais, gerando sobreposição de carteiras, áreas descobertas e disputas entre vendedores e parceiros.
  • Processos logísticos que não acompanham a estratégia comercial, com falhas de nível de serviço, rupturas e atrasos recorrentes.
  • Falta de governança na relação com distribuidores, atacarejos e varejistas, com metas pouco transparentes e critérios de avaliação frágeis.
  • Dificuldade para engajar a liderança e as áreas internas. Isso enfraquece a implementação e estimula retornos ao modelo anterior.
  • Resistência de equipes de vendas a mudanças em rotas, territórios, mix e políticas comerciais. Essa resistência cresce quando não há comunicação clara.
  • Visão limitada de indicadores, com foco apenas em volume vendido, sem considerar potencial, rentabilidade e qualidade da cobertura.
  • Ausência de ferramentas tecnológicas adequadas para consolidar dados, simular cenários, priorizar clientes e acompanhar a execução em campo.
  • Baixa capacidade de testar, medir e ajustar rapidamente a estratégia, transformando o RTM em projeto estático e pouco responsivo.
  • Subestimação das diferenças regionais, culturais e regulatórias, que exigem abordagens específicas de canal, comunicação e relacionamento.
  • Falta de rotina para revisar RTM à luz de novas informações, mudanças competitivas e oportunidades de expansão ou racionalização.

Esses obstáculos aparecem com maior intensidade em organizações que cresceram de forma oportunista, acumulando canais, parceiros e processos. Nelas, cada área protege seu modelo de operação. Como resultado, qualquer tentativa de redesenhar o RTM encontra resistências políticas e disputas por território.

Exemplos de Route to Market em diferentes indústrias

Uma mesma lógica de Route to Market ganha contornos distintos em cada setor B2B2C. Contudo, em todos, a decisão passa por canais, territórios, parceiros e dados confiáveis. 

Por isso, vale observar como diferentes indústrias alinham estratégia, distribuição e inteligência de mercado. Sendo assim, fica mais fácil traduzir conceitos em escolhas práticas.

Indústria de bens de consumo e bebidas

Em bens de consumo, o RTM costuma combinar distribuidores, atacarejos, varejo alimentar e canais de vizinhança. 

Basicamente, a indústria precisa decidir quais formatos priorizar em cada região, considerando renda, hábitos e presença de concorrentes. Além disso, avalia-se o papel de canais digitais, como marketplaces e aplicativos de entrega. 

Com inteligência geográfica, essas decisões deixam de ser intuitivas e passam a refletir o potencial real de cada área.

Nesse contexto, uma fabricante de bebidas pode mapear bairros com alta concentração de bares e pequenos mercados. Em seguida, define distribuidores com melhor capacidade logística para atender esses pontos com frequência e nível de serviço adequados. 

Também ajusta o portfólio por tipo de canal, reforçando embalagens específicas em regiões de maior consumo fora do lar. Dessa forma, o RTM conecta produção, trade e vendas ao comportamento do consumidor.

Indústrias com distribuidores e atacadistas

Em setores que dependem fortemente de distribuidores e atacadistas, o desafio central é desenhar territórios equilibrados. 

A companhia precisa evitar tanto sobreposição quanto áreas sem cobertura, o que exige leitura detalhada de potencial de demanda. Além disso, a política comercial deve deixar claro o papel de cada parceiro na rota, evitando conflitos e competição predatória. 

A estratégia de RTM define também metas, incentivos e indicadores de desempenho por região.

Com apoio de dados, torna-se possível identificar cidades e microrregiões subatendidas dentro da área de um distribuidor. A partir daí, negocia-se ajustes de carteira, abertura de novos parceiros ou reforço de equipes de vendas indiretas. 

Da mesma forma, o fabricante pode cruzar dados de vendas, potencial e perfil de PDVs para rever rotas e visitas. Assim, o RTM deixa de ser herdado do histórico e passa a refletir oportunidades atuais.

Varejo físico, franquias e modelos híbridos

No varejo físico e em redes de franquias, Route to Market aparece na escolha de formatos, pontos e canais complementares. 

Deve-se decidir onde abrir lojas próprias, franquias ou operar por parceiros locais. Em paralelo, avalia-se como integrar comércio eletrônico, marketplaces e aplicativos de entrega à rota tradicional. Sendo o objetivo ampliar capilaridade sem canibalizar unidades e preservar margens.

Nesses casos, a inteligência geográfica mostra quais regiões suportam novos pontos e quais exigem racionalização. 

Uma rede pode descobrir, por exemplo, áreas com potencial suficiente para novos formatos menores, como lojas de conveniência. Em outras, percebe que já existe saturação e necessidade de migrar esforços para canais digitais. 

Nesta lógica, o RTM orienta tanto expansão quanto ajustes finos da rede existente.

Setor automotivo e concessionárias

No setor automotivo, a estratégia de RTM tem que conciliar fábricas, importadores, concessionárias e serviços autorizados. 

A rede deve cobrir o território com equilíbrio, garantindo presença em mercados estratégicos e rotas relevantes. Além disso, é necessário avaliar se a estrutura atual responde às mudanças no perfil de mobilidade. 

Estamos falando de uma análise que considera desde renda e frota até padrões de deslocamento urbano e intermunicipal.

A combinação de mapas, dados de mercado e informações de desempenho ajuda a redesenhar essa rota. 

Isto é, a montadora pode identificar cidades capazes de sustentar novas concessionárias ou apenas pontos de serviço. Também consegue reconfigurar áreas de influência, reduzindo distâncias excessivas e ociosidade em regiões com baixa demanda. 

Dessa maneira, a estratégia de Route to Market apoia decisões de curto e longo prazo.

Como a análise de dados pode melhorar sua estratégia de RTM?

Analisar dados de mercado, clientes e canais transforma Route to Market de desenho teórico em instrumento vivo de gestão. 

Em modelos B2B2C, isso significa enxergar território, pontos de venda e carteira de forma integrada. Além disso, permite conectar sinais de demanda às decisões diárias de vendas, logística e trade. 

Neste movimento, a empresa reduz suposições e direciona recursos para onde há maior probabilidade de retorno.

Com isso em perspectiva, confira, a seguir um detalhamento da importância da inteligência analítica na estratégia de RTM.

Mapear potencial e lacunas de cobertura

Com dados externos e internos combinados, a empresa dimensiona o potencial de consumo por região e categoria. Em seguida, compara esse potencial com a cobertura real dos canais, distribuidores e PDVs já atendidos. 

Esse contraste evidencia áreas quentes pouco exploradas, sobreposições ineficientes e regiões com presença acima ou abaixo do ideal. A partir daí, a estratégia de RTM ganha um mapa objetivo para orientar expansão ou racionalização.

Priorizar clientes, PDVs e canais

A análise de dados viabiliza o ranqueamento de clientes, contas e PDVs por propensão, potencial e rentabilidade. 

Em vez de rotas lineares, a força de vendas passa a seguir prioridades baseadas em critérios claros. Além disso, fica mais simples definir quais canais devem receber mais esforço em cada território. 

Dessa forma, visitas, ativações de trade e verbas promocionais se concentram onde o retorno esperado é maior.

Ajustar rotas e territórios em ciclos curtos

Quando indicadores de mercado, carteira e vendas são monitorados de forma recorrente, o RTM deixa de ser estático. 

A empresa identifica rapidamente mudanças de demanda, entrada de concorrentes ou saturação em determinados canais. 

Com essas evidências, revisa rotas, territórios e políticas comerciais em ciclos mais curtos. Consequentemente, reduz o tempo entre o diagnóstico e o ajuste efetivo no campo.

Mensurar desempenho e aprender continuamente

Por fim, a análise de dados permite acompanhar o desempenho da estratégia de RTM com granularidade. 

É possível medir resultados por canal, território, perfil de PDV e combinação de ações de trade. Além disso, modelos analíticos ajudam a isolar o impacto de cada decisão sobre vendas, margem e cobertura. 

Tal aprendizado retroalimenta o planejamento, tornando cada ciclo de RTM mais preciso que o anterior.

FAQ – Perguntas frequentes sobre Route to Market

Route to Market é a mesma coisa que desenhar rotas de entrega?

Route to Market vai além do simples desenho de rotas físicas de entrega. Ele define canais, parceiros, territórios e níveis de serviço que conectam indústria, distribuidores e PDVs. Por isso, a roteirização logística é uma consequência do RTM, e não o objetivo principal da estratégia.

Quem deve liderar a definição da estratégia de Route to Market?

A construção do RTM precisa reunir Vendas, Trade, Marketing, Logística e Finanças em um mesmo desenho. Normalmente, a liderança fica com a área comercial ou de estratégia, com forte apoio de inteligência de mercado. O mais importante é ter governança clara, ritos de decisão e patrocínio da alta gestão.

Com que frequência revisar a estratégia de RTM?

Em geral, vale revisar a arquitetura de RTM pelo menos uma vez ao ano. Contudo, ajustes táticos em canais, territórios e incentivos devem acontecer com muito mais frequência. Organizações que trabalham com dados costumam monitorar indicadores semanalmente e revisar rotas sempre que o mercado muda.

Quais indicadores mostram se meu Route to Market está funcionando?

Alguns indicadores são decisivos: cobertura de clientes e PDVs, mix por canal, rentabilidade e custo de servir. Também importam rupturas, nível de serviço logístico, sell-in e sell-out por região e canal. Juntos, esses indicadores mostram se a estratégia converte potencial de mercado em resultado sustentável.

Route to Market serve apenas para grandes indústrias?

Não. Pequenas e médias empresas também se beneficiam de um desenho estruturado de RTM. A diferença está na complexidade dos canais, no número de territórios e no nível de formalização dos processos. Porém, o princípio continua o mesmo: conectar estratégia, canais e mercado de forma eficiente.

Como tecnologia e dados entram na prática no dia a dia do RTM?

Tecnologia consolida dados de mercado, clientes, vendas e execução em campo em uma única visão. Com isso, gestores acompanham cobertura, indicadores por canal e oportunidades de expansão quase em tempo real. Ferramentas analíticas e de geomarketing apoiam decisões sobre onde atuar, com qual canal e qual esforço comercial.

Por onde começar se a empresa nunca estruturou uma estratégia de Route to Market?

O primeiro passo é diagnosticar a situação atual de canais, cobertura e desempenho por região. Em seguida, vale mapear o potencial de mercado e segmentar clientes e PDVs com critérios objetivos. A partir daí, redesenhar canais, territórios e rotas, preferencialmente testando pilotos antes de uma mudança ampla.

Route to Market sólido conecta Go-to-Market à execução eficiente em modelos B2B2C

Do ponto de vista das indústrias, Route to Market conecta Go-to-Market à execução diária nos canais. 

Ele organiza mercado, parceiros e logística em torno de objetivos de crescimento. Assim, torna coerentes decisões de expansão, cobertura e sortimento em modelos B2B2C.

Para sustentar esse movimento, as empresas precisam:

  • conhecer mercados e perfis de PDVs;
  • segmentar clientes e priorizar canais com critérios objetivos;
  • estruturar logística e nível de serviço compatíveis com a promessa comercial;
  • garantir conformidade regulatória e contratos claros com parceiros;
  • utilizar dados, inteligência analítica e geomarketing para revisar rotas e territórios.

Que tal, nós conseguimos te mostrar o que é Route to Market e como implementar em seu negócio?


Sobre a Cortex

A Cortex é a empresa líder em Inteligência Aumentada aplicada a Go-to-Market. Tenha inteligência para identificar novos mercados não explorados e PDVs com maior potencial de compra. Encontre leads qualificados, gerencie territórios e distribua sua equipe para vender mais, melhor e mais rápido com a nossa solução Cortex Reach

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