
Varejo: como cortar custos e fazer sua empresa sobreviver à crise
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1- Reativação de clientes
Quem vem de outras crises conhece o perigo de que as lojas se esvaziem. É sempre um exercício saudável a busca por novos consumidores. Mas se a clientela desaparecer, é sua missão trazê-la de volta. Por isso em épocas de instabilidade vale investir principalmente na fidelização de consumidores que adquiriram seu produto no passado. É mais rápido e custa menos. Quem antes foi até sua loja é porque teve algo que o atraiu. Meio caminho andado: ele escolheu a sua marca em detrimento da concorrência. Essa é uma vantagem competitiva especialmente para negócios de menor porte, que além de não terem acesso a grandes campanhas de marketing, estão mais próximos da clientela. Fica mais fácil conhecer os hábitos de compra do público-alvo, qual o perfil dele e de onde ele vem. Questões fundamentais para quem quer oferecer o melhor tratamento. Quem sabe ele, ao se sentir tão confortável, não propaga sua marca por aí?2 - Revisão do portfólio de fornecedores
Rever os contratos com fornecedores é obrigatório para quem procura reduzir custos no mercado varejista. Isso exige uma pesquisa de mercado: uma corrida atrás dos melhores preços!
3 - Aluguel renegociado
Outro contrato que você certamente vai querer rever é o de aluguel. É muito provável que o dono do imóvel, no momento de crise econômica, prefira renegociar o valor em vez de arriscar ficar com o espaço vazio. Em determinadas situações vale a pena também a abertura de lojas menores. A Telhanorte tem feito isso: acostumada em manter lojas gigantes, com mais de 5.000 m², abriu os pontos mais recentes em espaços com menos de 3.000 m². É uma diferença considerável não apenas no aluguel, mas nos custos de manutenção e energia.4 - Embalagens econômicas
A Unilever anunciou meta de reduzir as embalagens em pelo menos um terço até 2020. É uma ação ecológica, para reduzir emissão de carbono, mas também traz cortes no orçamento, e não apenas com redução no uso dos materiais. Na Inglaterra, as primeiras mudanças na embalagem de desodorante representaram economia de 35% com logística. Se reduzir custos é prioridade, essa alternativa não pode ser descartada pelo mercado varejista. Afinal, cada uma dessas medidas, cada centavo salvo no orçamento, pode ali na frente separar: quem pede a falência e quem sobrevive.
