
6 impactos da transformação digital na indústria automobilística
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Transformação digital: desmistificando o conceito
Já observou as mudanças no mercado? Os recursos digitais estão impactando de forma profunda os negócios, modificando até mesmo os setores tradicionais, como a própria indústria da mobilidade. Aqueles departamentos que ainda não cederam às transformações logo se verão forçados a alternar sua cultura organizacional. Isso porque não só o mercado pressiona os negócios a adotarem novas posturas, mas também porque os clientes têm se tornado mais criteriosos, exigindo posicionamentos modernos das marcas. As novas gerações têm novos padrões de consumo . Elas são exigentes, têm consciência ambiental e compartilham informações com uma velocidade absurda. As ações de marketing e os planos de ação tradicionais não são o bastante. A transformação digital precisa ser elevada ao status de diferencial estratégico. Os sistemas de informação e as análises de dados ajudarão a compreender as necessidades de consumo da nova era. Aderir à transformação permite criar um novo modelo de negócios, chamado de mobilidade como serviço. Para alavancar o negócio diante dessas transformações, o segredo é se tornar um pioneiro nas aplicações digitais. A postura mais arriscada é reagir negativamente às mudanças, enquanto resistir a elas é fatal. As novidades, como os carros conectados e os dispositivos móveis, são algumas das influências que cooperam para os impactos no setor, potencializando o que chamamos de “ car as a service”.6 impactos da transformação digital na indústria automobilística
Desde o início da produção industrial, em especial com o modelo fordiano de produção, a tecnologia sempre foi uma aliada do departamento automotivo. No entanto, agora a contribuição das soluções digitais chega a outro patamar. A transformação digital pode se traduzir em uma experiência satisfatória para o cliente e mudanças significativas na cadeia de produção, se bem aplicada. O gestor precisa perceber que o produto tradicional, ou seja, o automóvel, agora tem um outro valor embutido: a oferta de tecnologia de ponta.1. Supply chain conectada
As margens de operação são otimizadas quando o gestor adota a tecnologia na comunicação e orquestramento da indústria automobilística junto de seus parceiros e fornecedores. Quando a supply chain está interligada, o gerenciamento das linhas de produção é facilitado. Tudo isso depende de transparência e responsividade da parte dos colaboradores e gestores em relação aos parceiros, mas a tecnologia é um propulsor nesse caso. A rapidez na comunicação com os fornecedores é necessária. Já imaginou ficar sem um produto essencial à produção? Com a adesão de um software de gerenciamento de estoques, qualquer item adicionado ou retirado do inventário também será registrado automaticamente, facilitando a gestão das compras.2. Indústria 4.0
O machine learning já é uma tendência nas empresas modernas. O aprendizado de máquina agora chega ao seu auge e transforma a indústria de automóveis. A internet das coisas (IoT) e a análise de dados promovem a digitalização e a personalização da produção que levam à Indústria 4.0. Cibersegurança, IoT e outros recursos já são aplicados em tomadas de decisão e como aliados na redução de custos. É onde se inicia a caminhada para a criação de carros autônomos, por exemplo. Não vale ficar por fora das novidades: as indústrias que alteram seus padrões de ecossistema produtivo podem aumentar em 6,5% seu faturamento até 2020; é o que indica um estudo da Accenture.3. Carros autônomos e automóveis elétricos
Chegamos aos tão visados carros autônomos, desejo de muitos consumidores antenados em tecnologia. Esses veículos de ponta processam um grande volume de dados que ajudam a traçar um perfil fidedigno do usuário. O carro se torna uma central de serviços e permite que o setor compartilhe os dados captados, tornando-se uma fonte de receita importante para a empresa. O big data também tem uma aplicação importante na identificação de problemas nos veículos, nos diagnósticos remotos, marcação de serviços e monitoramento da vida útil do automóvel.4. Mobilidade como serviço
“Car as a service ” já é um termo aderido pela indústria automobilística. Cada vez mais, podemos ver acontecer esse movimento que começa a ser chamado de “mobilidade como serviço” (MaaS), em especial com o transporte compartilhado. Esse se refere a apps como Uber, 99Pop, Cabify e demais aplicativos já se popularizaram. A MaaS é um efeito da transformação digital na indústria automobilística que tem grande impacto para o grande público e para as fabricantes. Sua abrangência é tanta que modifica até mesmo a relação da indústria com o mercado — o que se comprova em números: 11 dos 16 principais mercados da Europa já destinam metade de suas vendas para a MaaS. Se os motoristas que trabalham por aplicativos se tornaram os principais clientes das concessionárias, a indústria será impactada pela necessidade de readaptar sua produção. Carros populares, com menor custo e manutenção mais barata, ganharão ainda mais força no mercado.5. Vendas online
Das tendências que citamos até agora, essa, sem dúvidas, é a que mais causa temor para as concessionárias. A internet é uma ferramenta poderosa, que a cada dia mais cresce aos olhos dos consumidores, fazendo com que muitas marcas adotem as vendas online. Alguns setores, porém, não só adotam o e-commerce como migram completamente para as novas plataformas. Mesmo que no Brasil exista a Lei Ferrari, que estabelece limites para a venda direta entre o consumidor e a montadora, podemos perceber um crescimento intenso, em terras tupiniquins, dos showrooms virtuais, vendas de peças e de serviços automotivos pela rede. A concessionária precisa se preparar para as possíveis mudanças que chegarão, especialmente contando com bons softwares na gestão.6. Novo varejo
O varejo do veículo agora está mais ligado ao relacionamento com o cliente. A cadeia de valor se estrutura sobre a necessidade de manter uma relação afetiva e duradoura com consumidor. Lojas pop up, emblemáticas e lojas-conceito ganham popularidade; as concessionárias virtuais também começam a surgir. Apesar da tendência, a Frost & Sullivan acredita que a compra ainda será definida pelo contato direto com o produto. A transformação digital na indústria automobilística traz mudanças significativas que precisam ser pensadas pelos gestores. Não vale ficar de fora das novidades do mercado e permitir que seu negócio se torne obsoleto! Quer saber mais? Clique no banner abaixo e faça o download do nosso material, gratuitamente.