Como traçar o perfil de consumo energético no mercado de Geração Distribuída de Energia

Como traçar o perfil de consumo energético no mercado de Geração Distribuída de Energia

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Geração Distribuída de Energia é o modelo de produção de recursos energéticos elétricos no local de consumo ou em suas proximidades. Ela abrange várias fontes renováveis como solar, eólica e hídrica. 

Essa modalidade de negociação vem ganhando impulso nos últimos anos, pois é uma alternativa que gera economia de custos. Além disso, há outros benefícios para as empresas consumidoras, conforme você vai ver ao longo deste artigo.

Continue lendo para ver:

  • um detalhamento sobre a Geração Distribuída de Energia;
  • por que ela vem sendo ampliada no Brasil;
  • como detectar potenciais consumidores para aproveitar essa alta;
  • e muito mais.  

O que é a Geração Distribuída? 

A Geração Distribuída de Energia representa um segmento dinâmico e em expansão dentro do setor energético brasileiro. Ela é uma modalidade na qual a produção de eletricidade é realizada no local de consumo, ou próxima a ele.

Isso é diferente da geração centralizada. Nela, tradicionalmente, os recursos energéticos são produzidos em grandes usinas e transmitidos por longas distâncias até as unidades consumidoras.

Regulamentado pelo Decreto-Lei n.º 5.163 de 2004, esse mercado é composto por agentes autorizados e conectados ao sistema elétrico de distribuição. Excluindo usinas hidrelétricas com mais de 30 MW e termelétricas com eficiência abaixo de 75%.

Posteriormente, em 2012, foi introduzida a a Resolução Normativa n.º 482 para regular a integração da geração distribuída na matriz energética do país. Ela classifica os sistemas de geração distribuída em duas categorias: 

  • Microgeração, com sistemas de até 75 kW;
  • Minigeração, para sistemas entre 75 kW e 5 MW, ambos conectados à rede e utilizando fontes renováveis ou cogeração qualificada.

Na prática, este é um modelo útil para muitas organizações que, além do consumo contratado de concessionárias, precisam usar outra fonte de geração. Especialmente aquelas que ainda não reúnem as características necessárias para migrar para o Mercado Livre de Energia — e acabam pagando alto pelo fornecimento nos moldes tradicionais.

Nos últimos tempos, a geração distribuída ganhou impulso com a crescente adoção de fontes renováveis, especialmente a solar fotovoltaica. Mais especificamente em 2022, o país ultrapassou a marca de 10 GW em micro e minigeração, conforme levantamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Em síntese, a resposta para 'o que é geração distribuída de energia' é: a produção de eletricidade no local de consumo ou próximo a ele, geralmente utilizando fontes renováveis.

Por que a Geração Distribuída de Energia tem crescido no Brasil?

No detalhe, são diversos os motivos para o expressivo avanço da Geração de Energia Distribuída no país. Entre eles, destacam-se:

  • Crescimento econômico e aumento do consumo. Cresce a cada dia a necessidade de recursos energéticos no Brasil. A geração distribuída é uma solução para atendimento dessa demanda de forma sustentável.
  • Alto potencial solar. O território nacional tem um dos maiores potenciais solares do mundo, o que favorece a instalação de sistemas fotovoltaicos em residências, empresas e indústrias.
  • Incentivos governamentais e regulatórios. Políticas públicas e regulamentações favoráveis vêm incentivando investimentos em geração distribuída. Isso inclui resoluções da ANEEL que regulamentam e facilitam a conexão desses sistemas à rede elétrica.
  • Redução de custos e aumento da eficiência. Com a evolução tecnológica, os custos dos painéis solares e de outros componentes têm diminuído ano após ano.
  • Consciência ambiental e sustentabilidade. Há um crescente reconhecimento da importância de fontes de energia limpas para beneficiar o meio ambiente.
  • Descentralização e resiliência. A geração distribuída contribui para descentralizar a produção e a entrega de energia, aumentando a resiliência do sistema contra falhas e interrupções.
  • Participação ativa dos consumidores. Empresas e até residências podem fornecer o excedente energético que produzem para a rede, em um modelo conhecido como "net metering" ou de compensação.
  • Desenvolvimento tecnológico e inovação. O mercado brasileiro tem visto um aumento na inovação e no desenvolvimento de tecnologias relacionadas à geração distribuída de energia, incluindo armazenamento, sistemas de gestão e microrredes.

Como traçar o perfil de consumo energético na Geração Distribuída?

Para as empresas que querem aproveitar a crescente demanda por Geração Distribuída de Energia, um passo importante é localizar potenciais clientes. Para isso, o mais recomendado é traçar um perfil de consumo e, em seguida, identificar as unidades consumidoras com fit.

Em linhas gerais, este é o passo a passo que ajuda inicialmente:

  1. 1 - Identificação do perfil do consumidor. Começa-se por identificar o tipo de consumidor (residencial, comercial, industrial) e suas características específicas, como tamanho da propriedade, número de habitantes ou funcionários, tipos de equipamentos utilizados, entre outros aspectos.
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  3. 2- Análise do histórico de consumo. Examina-se as faturas de energia elétrica dos últimos meses ou anos para entender o padrão de consumo. Isso inclui picos de uso, consumo médio e variações sazonais.
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  5. 3- Avaliação das condições locais para geração. Analisa-se as condições locais que podem afetar a geração de energia, como a incidência solar em caso de sistemas fotovoltaicos, ou a disponibilidade de outras fontes renováveis.
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  7. 4- Dimensionamento do sistema de geração. Com base no consumo e nas condições locais, dimensiona-se o sistema de geração distribuída. Isso envolve calcular a capacidade necessária para atender às demandas de energia do consumidor.
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  9. 5- Estudo de viabilidade econômica. Realiza-se um estudo de viabilidade que considere os custos de instalação, manutenção, e os benefícios econômicos, como a redução na conta de luz e possíveis incentivos fiscais.

A Cortex ajuda a traçar o perfil de consumo energético de forma ágil e assertiva

Olhando para as etapas descritas anteriormente, vemos que há um longo trabalho a ser realizado para detectar o perfil de consumo energético dos potenciais clientes. Pois bem, a verdade é que esse processo não precisa ser assim.

A solução de Inteligência de Vendas da Cortex oferece ao mercado um painel dedicado para empresas que têm essa necessidade. 

O sistema fornece acesso a grandes bases de dados, o que ajuda a identificar todas as empresas que estão conectadas no sistema de geração distribuída. A partir desse rastreamento inicial, a plataforma replica o perfil de consumo energético, e, assim, localiza companhias parecidas que podem ser prospectadas.

Tudo de maneira automatizada, com visualização e interpretação de dados facilitadas para uma prospecção assertiva, ágil e eficiente.

Detectar o perfil de consumo é um passo fundamental para prospecção no mercado de Geração Distribuída de Energia

Ao avaliar aspectos como o tamanho da propriedade, o número de habitantes ou funcionários, e os tipos de equipamentos utilizados, é possível dimensionar adequadamente se há ou não fit para uma negociação. 

Ferramentas como a que é oferecida pela Cortex podem agilizar e tornar mais precisa essa detecção. Ou seja, com acesso a grandes bases de dados, ganha-se facilidade para identificar potenciais clientes. Assim, a prospecção se torna mais rápida e eficiente.

Que tal, nós conseguimos te mostrar como traçar o perfil de consumo energético no mercado de Geração Distribuída de Energia?

 


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