
7 mapas potencializam canais de distribuição e vendas na Indústria
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1. Definição da área de estudo
Já pensou em usar mapas para desenhar um planejamento eficaz para o seu negócio? O geomarketing está aí para ajudá-lo a obter melhores resultados. E, muitas vezes, eles são consequência da troca de informações entre Indústria e Varejo. Aqui no blog, nós publicamos um post sobre a importância da inteligência geográfica, com técnicas infalíveis na aplicação de geomarketing para o trade marketing na Indústria. Dentro de uma plataforma de geomarketing, o primeiro passo é definir a área de estudo. Isso é, delimitar a profundidade do mercado em que o estudo será realizado. É preciso decidir quais tipos de análise serão feitas – se a partir de uma escala macro, analisando o Brasil todo, ou em áreas específicas, como um agrupamento de municípios, uma só cidade ou até mesmo um bairro isolado. Observe:
2. Localização de clientes, depósitos e outros pontos de interesse
O mapa a seguir é bem simples e pode ser o ponto de partida para a resolução de muitas questões importantes. Os três fatores destacados são depósitos, clientes e prospects, na proximidade de uma hipotética filial em Campinas. Apenas destacando os pontos e realizando uma breve análise, é possível entender a área de influência da filial campineira, onde estão os clientes atendidos e em quais locais é preciso levar mais esforços para conquistar prospects. Ou seja, ao construir este gráfico, você entende o potencial do seu mercado em poucos passos. E para tornar o estudo ainda mais completo, uma plataforma de geomarketing permite incluir informações sobre diferentes aspectos sociodemográficos, como renda, faixa etária e outras características relevantes para conhecer a região.
3. Tipos de estabelecimento e mix de produtos
Se a indústria em que você trabalha conta com diferentes tipos de produtos, não basta saber somente onde se encontra seu prospect, mas também a qual tipo de segmento ele pertence. Esse procedimento é indicado para entender quais produtos são mais aderentes em cada ponto de venda. O exemplo de mapa abaixo reúne pontos de venda em dois bairros de Belo Horizonte, dividindo-os entre padarias, supermercados e minimercados/armazéns. Supondo, por exemplo, que a empresa seja uma fabricante de pães, bolos e biscoitos, com este tipo de dados em mãos, é possível decidir quais produtos são melhores para a venda em padarias. O objetivo é não competir com os produtos já disponíveis lá e também não enviar aqueles com pouca saída no local, afinal, quando ficam encalhados nas gôndolas, acabam estragando e indo parar no lixo.
4. Otimização das carteiras de clientes e canais de vendas
Após identificar as oportunidades e decidir quais tipos de produtos serão vendidos em cada ponto das regiões escolhidas, chega a hora de definir planos de ação. Eles podem ser construídos a partir dos mapas já existentes. Muitos vendedores agem apenas por feeling e percepção que possuem do local. Esse conhecimento prático da região é interessante, mas um estudo mais detalhado do mercado, com ferramentas analíticas, pode agregar muito mais informações à estratégia de vendas e ajudar a equipe comercial a bater metas. Como começar? Com a identificação de pontos de interesse feita no mapa, analise como será a atuação de cada vendedor por região e áreas de influência. Os fatores geográficos são importantes quando se trata de desenhar locais de visitação de representantes de vendas: o trânsito de uma região pode ser complicado e existem barreiras geográficas como rodovias, rios e linhas de trem que dificultam a transposição de um lado para outro. Com as áreas de visitação desenhadas, o tempo é otimizado. Todos os clientes e prospects aparecem nos roteiros, para que o potencial de mercado seja bem explorado, as sobreposições de rotas sejam evitadas e os representantes de vendas possam traçar os caminhos que consideram mais fáceis para visitar seus contatos.
5. Canais de distribuição eficientes com análise do público-alvo
Indústrias costumam trabalhar com parceiros para a realização da distribuição de seus produtos e, como já foi dito, nem sempre têm conhecimento de quem é seu público final. Quem dirá, então, ter dados sobre residência, renda e preferências desses consumidores?! Assim como a Indústria, muitos canais de distribuição não possuem esse tipo de informação. São empresas de pequeno e médio porte que trabalham usando o conhecimento de campo e o feeling como guias, o que pode gerar muitas falhas. No entanto, obter informações precisas dos consumidores de um local é essencial para compor ações de marketing, trade marketing e estratégias de distribuição. Ou seja, por que não investir em dados precisos e qualificados para a análise de público por região? Entender o potencial de consumo pode auxiliar na escolha de um sortimento de produtos aderente ao público de um bairro, assim como definir qual o preço pode ser cobrado em um determinado local. E os dados podem ser ainda mais refinados para indicar aspectos do comportamentais dos moradores. Para indústrias com produtos muito segmentados, a identificação do perfil do público de cada local é ainda mais importante. Se o produto é direcionado a um público da terceira idade, por exemplo, é necessário saber onde está o consumidor de faixa etária e renda compatíveis com o bem a ser vendido. Inclusive, já falamos aqui no blog sobre como mapas podem ajudar a entender o perfil do consumidor brasileiro. A Serasa Experian desenvolveu o Mosaic, produto que divide a população brasileira em 11 grupos e 40 segmentos baseados em aspectos financeiros, geográficos, demográficos, de consumo, comportamento e estilo de vida. Assim, fica muito mais simples saber onde o consumidor encontra-se e distribuir os produtos de maneira aderente. Confira o mapa abaixo para entender como a aplicação do recurso pode ser feita:
6. Avaliação de mercado e identificação de empresas para negócios
O geomarketing não apenas permite analisar o mercado e aprimorar as dinâmicas e processos de distribuição e vendas. Por meio dos mapas inteligentes, você também enxerga novas oportunidades de negócio. A Geofusion possui uma base com mais de 18 milhões de empresas cadastradas, que possibilita a identificação de pontos utilizando a CNAE (Classificação Nacional de Atividades Econômicas). Tudo é validado e atualizado diariamente para garantir a qualidade da base. A seleção de CNAEs apresenta diferentes critérios que identificam riscos de realizar transações, tamanho da empresa, faturamento, local e operacionalidade. Os dados são conferidos junto à Receita Federal, com base na emissão de notas fiscais e detalhamento de tributos pagos. A partir da identificação de CNAEs desejados, você pode realizar um agrupamento de pontos e iniciar análises mais específicas dentro dos mapas, com as segmentações baseadas no interesse de cada tipo de negócio. Veja uma simulação feita na cidade de Campinas:
7. Acompanhamento de metas dos vendedores
Utilizando o banco de dados da sua empresa, você pode mapear quais municípios de atuação estão caminhando de acordo com as metas e necessidades, e quais precisam de mais atenção. É um monitoramento que parece bastante simples, mas pode ser muito útil para acompanhar estratégias distribuídas em territórios mais extensos do País. Indústrias que atuam em vários estados também precisam analisar o mercado em uma escala macro e, a partir daí, entender seus pontos fortes e fracos. Dessa forma, repara-se erros e se atinge maiores resultados. Confira uma análise feita no estado do Paraná, com a sinalização de metas por cada município:
