Conservadores são 5 vezes mais engajados do que progressistas nas redes sociais

 Cortex e segmento de Comunicação Estratégica da FTI Consulting analisam resultados do primeiro turno, repercussão nas redes  e expectativas para o segundo turno

Um novo relatório analisando como os principais candidatos presidenciais reverberam determinados temas em suas campanhas aponta que as bolhas de influência conservadoras têm um engajamento mais forte nas redes sociais.

O relatório é o segundo elaborado pela Cortex com o segmento de Comunicação Estratégica da FTI Consulting sobre o cenário eleitoral brasileiro e analisou os resultados das pesquisas em comparação com a votação no primeiro turno. O material também abordou o relacionamento que o futuro presidente do Brasil deverá construir com o Congresso Nacional, além das estratégias de campanha  dos candidatos para ganhar as eleições.

De acordo com a análise, desenvolvida por meio da solução de Comunicação Estratégica e Reputação da Cortex, a bolha conservadora apresenta um engajamento 507,6% maior do que a progressista, indicando a força da mobilização digital dentro de setores mais alinhados com o presidente Bolsonaro. Entre os temas abordados na bolha conservadora, notou-se uma diminuição nas alegações de fraude em relação ao processo eleitoral, enquanto temas relacionados a valores conservadores como religião e aborto permaneceram em alta, assim como segurança pública e a corrupção.

Assim, corrupção tem sido um tópico relevante para todos os usuários de mídia social. Apesar de no início da campanha os conservadores mencionarem o tema de forma recorrente devido à associação entre Lula e as denúncias de corrupção durante a Operação Lava Jato, nas últimas semanas os progressistas passaram a falar mais em corrupção do que conservadores devido às acusações relacionadas ao “orçamento secreto” e ao suposto envolvimento de Bolsonaro e sua família em atividades alegadamente ilícitas.

Cláudio Bruno, Diretor de Inovação e Evangelismo na Cortex. e responsável pela criação do algoritmo que permite mapear temas, opiniões e seus efeitos nas bolhas de influência, alerta para a importância de entender os movimentos de grupos heterogêneos nas esferas públicas: “líderes de opinião e entidades políticas são públicos estratégicos e com grande poder de influência nas bolhas e, consequentemente, no debate público. Por isso, torna-se cada vez mais urgente para as empresas entenderem como cada um destes assuntos é reverberado por estes personagens nas esferas públicas de rede a ponto de impactarem o processo de formação da opinião pública.

Adriana Prado, Diretora Sênior e Líder do segmento de Comunicação Estratégica da FTI no Brasil diz que “considerando este cenário de incerteza, além da extrema polarização política vivenciada em todo o país, é importante que as organizações, especialmente aquelas fora do Brasil, compreendam como a complexidade do cenário eleitoral repercute socialmente. Dessa forma, esperamos poder ajudar as lideranças dessas empresas a tomar melhores

decisões de negócios e mitigar potenciais impactos reputacionais”.Para acessar a análise completa, acesse:

https://pages.cortex-intelligence.com/eleicoes-presidenciais-brasileiras-2022-segundo-turno


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