Distribuição de produtos: como organizar a logística na indústria
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      Como gerir a distribuição de produtos neste cenário
Com o objetivo de que seu produto chegue ao consumidor final, o intermédio entre indústria e varejo requer novos arranjos de distribuição e alocação de produtos. Neste momento de isolamento social, a demanda pressiona, sobretudo, áreas predominantemente residenciais com alta densidade demográfica. Tendo isso em vista, é importante remanejar esforços a essas áreas. Para isso, é necessário gerenciar os centros de distribuição melhor localizados, que abranjam maior quantidade de pontos de venda em áreas com alta concentração de pessoas. Neste caso, a ferramenta de inteligência geográfica de dados otimiza e facilita a logística de atendimento na administração de seus territórios. O OnMaps, software da Geofusion, é o principal do mercado para este tipo de demanda. Com ele, os usuários têm acesso a informações de cerca de 250 fontes confiáveis, tanto públicas quanto privadas, para análises de cenários.
 
Entendendo seu distribuidor
Em situações como essas, saber com mais profundidade a respeito da empresa parceira ajuda a compreender o cliente final. Consequentemente, fica mais nítido o comportamento que ele assume e como agir para obter os resultados certos. Ainda que a comunicação com quem faz a distribuição de produtos seja fundamental, nem sempre é o suficiente para entender a abrangência e a capacidade de um determinado mercado. Por exemplo, é possível verificar o potencial de consumo para produtos específicos em determinadas regiões, e avaliar se a captação está ocorrendo de forma satisfatória. Com uma ferramenta como o OnMaps, você consegue obter esse tipo de informação e analisar o território de cobertura desse distribuidor, como no exemplo abaixo:
 
Território dos Distribuidores  Na imagem, consideramos distribuidores fictícios de uma rede que atua em diferentes regiões. Com recursos de delimitação de áreas, identificamos todo o território coberto por cada uma das unidades. 
Localizando seu consumidor final
Analisando por outra perspectiva, consideramos uma situação em que o fabricante tenha informações mais precisas a respeito do consumidor final. Por exemplo, uma organização que é responsável tanto pela produção quanto pela distribuição dos produtos. Neste caso, o acesso a dados específicos como os registros de compras nas notas fiscais pode ser mais fácil, ainda que pertencente a pontas diferentes da cadeia.
 Ao invés de visualizar apenas uma área delimitada, neste tipo de situação é possível identificar onde há 
concentrações ou dispersões em relação ao número de PDVs e quem é o distribuidor. Pode-se perceber, no exemplo, um número bastante expressivo em São Paulo, principalmente na região central e em alguns bairros do sul. Além disso, verifica-se uma 
canibalização das áreas de alguns distribuidores, ou seja, onde distribuidores diferentes estão atendendo as mesmas regiões. Este aspecto é de grande importância para 
avaliar a organização da distribuição e conferir se está operando de modo eficiente. Com essa avaliação, é possível cruzar dados sobre o consumidor final, a configuração das 
operações de distribuição, disposição sobre os territórios e entendimento de demanda. Assim, consegue-se insumos precisos para 
otimizar as etapas deste processo. Isto é, remanejar distribuidores, priorizar áreas, entre outros. 
Cruzando faturamento e potencial de consumo
Outra possibilidade de uso de inteligência geográfica para compreender os principais pontos de venda consiste em analisar diretamente o fluxo de dinheiro no território. Uma vez possuindo os dados do faturamento do distribuidor, você pode, com uma ferramenta como o OnMaps, comparar com o potencial de consumo para o produto na região. Neste caso, fizemos uma busca de como isso se manifesta por setor censitário, uma divisão realizada pelo IBGE que caracteriza os territórios conforme a quantidade de domicílios. Cada setor corresponde a 300 deles. Ou seja, setores censitários menores costumam indicar maior concentração de domicílios, como áreas verticalizadas, por exemplo. Veja o caso abaixo:
 
 
 
Potencial de Consumo por Setor Censitário e Sell in Nesta análise, conseguimos identificar pontos de venda com faturamento bastante alto nos bairros paulistanos da Consolação e Chácara Itaim. Mas, se comparados ao potencial de consumo, várias outras regiões não estão sendo suficientemente cobertas. É o caso de bairros como Vila Mariana, Chácara Klabin, Aclimação, Independência e Sumaré. Nota-se que, nesses territórios, há alguns representantes. Diante deste cenário, é possível 
identificar uma oportunidade de reforçar o contato com eles, para compreender o comportamento do consumidor local, ou mesmo 
prospectar outros varejistas no bairro. Além desses casos, várias outras análises são possíveis para fazer a distribuição dos produtos, como: 
- Quantidade de clientes
 - Produtos mais vendidos
 - Volume de vendas